Este levantamento contou com a participação de 146 empresas de diferentes estados, tais como: Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Sendo que, 76% da amostra, representam empresas localizadas no estado Espírito Santo.
Os resultados da pesquisa apontam que 45% das empresas tiveram rompimentos de contratos, e que 92% tiveram seu faturamento impactado, com uma em cada quatro empresas com queda superior a 50% em suas receitas.
As empresas estão adotando diversas medidas paliativas para evitar a proliferação do vírus. O distanciamento social, por meio do home office, foi a primeira medida preventiva adotada em muitas empresas. A pesquisa mostra que 87% das empresas já adotam a esta medida, sendo que 17% já possui 100% de seus colaboradores em home office.
Com a redução de faturamento, algumas empresas tiveram de adotar outras medidas, com o objetivo da enxugar seus custos, como a negociação de salários e redução de carga horária. A amostra aponta que 27% das empresas já negociaram salários e 29% reduziram a carga horária do funcionário.
O desligamento de pessoal também tem sido uma medida adotada pelas empresas brasileiras. 20% da amostra aponta que não houve desligamentos, mas que possivelmente haverá, e em 42% da amostra, empresas afiram que já foi necessário realizar o desligamento de alguns funcionários.
Quanto ao número de casos de Covid-19 nas 146 empresas participantes, 13% já registraram casos em suas empresas, e 19% informaram haver casos suspeitos.
Como sugestões de apoio através do FCP&G, os empresários solicitaram a facilitação de acesso ao crédito, identificação e divulgação de oportunidades e demandas, promoção de eventos e ações digitais de articulação com entidades do setor e Governo.
Acesse a pesquisa aqui: Análise – Impactos Covid no setor de P&G Maio